Foto: João Felipe Lolli/TV UFOP
Idealizado pela performer Christina Fornaciari e contemplado pelo Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua, o Performafunk tomou as ladeiras históricas de Ouro Preto e surpreendeu os turistas. “A gente associa o funk ao Rio ou a São Paulo, nunca pensei em encontrá-lo também em Ouro Preto”, revelou Renata Ferreira, que veio da cidade de São Paulo para o festival.
As apresentações tem como objetivo dar novos significados para o espaço público, inserindo nele performances cênicas, que produzam reflexões nos expectadores.Para Christina Fornaciari, seu trabalho “mescla arte contemporânea e linguagem artística”. Ela ressalta também que o Festival tem a platéia perfeita para esse tipo de apresentação, já que o público é “pensante e respeitoso”.
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Caríssimos colegas da TV UFOP,
ResponderExcluirGostaria de complementar - e exprimir de forma mais clara - o que vocês constam como uma citação minha nessa entrevista.
O projeto Performafunk é por natureza conceitual, o que o alinha às correntes mais predominantes da arte contemporânea. Além disso, por contar com a participação de artistas de 5 áreas diversas - vídeo, fotografia, grafitti, artes cênicas e música - o projeto é também fortemente interdisciplinar. Embora as apresentações em Ouro Preto tenham sido prejudicadas por um atraso de mais de duas horas por parte da equipe do Festival de Inverno - fazendo com que um evento que necessita da luz do dia acontecesse à noite sem iluminação apropriada - o espírito de revolução causado pelo funk esteve presente nas ruas da cidade durante PERFORMAFUNK.
Agradeço a cobertura da TV UFOP, embora eu acredite que haja lacunas na comunicação via repórter, via intermediários no caminho do diálogo entre meu trabalho e meu público.
Aos que tiverem interesse, sugiro que visitem meu BLOG "performance, documentação e memória":
http://www.chrispsiu.blogspot.br
Obrigada.
Christina Fornaciari