quinta-feira, 12 de agosto de 2010

UFOP adere integralmente ao Enem como única etapa dos processos seletivos de 2011

Por uma decisão unânime do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em reunião realizada em 23 de julho, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) será utilizado integralmente nos próximos processos seletivos da UFOP para os cursos presenciais e a distância, que ingressarão os alunos em 2011, primeiro e segundo semestres.

As novas possibilidades de ingresso nas universidades públicas que o Ministério da Educação vem oferecendo já pautavam as discussões na UFOP. A universidade já utilizava parcialmente o Enem para a composição das notas dos candidatos.
De acordo com o Coordenador de Processos Seletivos, José Margarida, o novo Enem tem competência para a seleção dos que querem entrar na universidade e a UFOP já utiliza o resultado do Exame Nacional parcialmente desde 1999, o que motivou sua utilização integral e como etapa única na seleção de seus alunos.

O âmbito econômico que envolve o vestibular também foi levado em consideração na decisão, que soluciona o problema de custo causado pelos processos seletivos da universidade, já que todo o dinheiro de arrecadação das inscrições é inferior ao gasto da universidade com o vestibular. Assim, as verbas para assistência estudantil repassadas pelo Ministério da Educação (MEC) aumentarão, melhorando as condições de auxílio para os alunos.

A aderência integral ao novo Enem contribui não somente para a instituição, mas também para os candidatos. O novo processo seletivo torna essa fase, antes tão exaustiva, mais cômoda para o aluno, já que as dificuldades de locomoção para o local de prova diminuirão e a taxa de inscrição terá um valor inferior às taxas de vestibulares comuns, sendo somente paga por estudantes de escolas particulares.

A partir de 2009 as notas do Enem serão consideradas e a exclusividade da nota obtida como critério de seleção não significa que os editais de processo seletivo da UFOP não serão respeitados. O Edital específico do processo seletivo para ingresso no 1º semestre letivo de 2011 será divulgado até o início do mês de setembro. Fica mantida a atual Política de Ação Afirmativa.

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) está à disposição para quaisquer esclarecimentos pelos telefones (31)3559-1351; (31)3559-1323; (31)3559-1331 e pelo e-mail vestibular@ufop.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email .

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

TV UFOP - 50 anos da independência dos países africanos

Cinquentenário da Independência dos Países Africanos é tema de mais uma edição do 'Trocando Ideia '

Na última sexta-feira, 6 de agosto, aconteceu na Câmara Municipal de Ouro Preto mais uma ação do projeto de extensão da UFOP, “Trocando Ideia”. Os convidados dessa vez foram os pensadores senegaleses Abou Haydara e Boubacar Boris Diop.

A realização do evento faz parte das comemorações da Independência dos Países Africanos, que têm levado a população a refletir sobre a história do continente e a sua atual conjuntura. Expandindo o assunto, os pensadores trouxeram a discussão para os demais países e fizeram um pequeno relato sobre a colonização africana e seu processo de independência. Dois mil e dez é considerado o ano da África pelo fato de que em 1960, a maioria dos países da África, Ásia e América Latina realizaram manifestações para se libertarem do passado.

Boubacar Boris Diop afirmou que as comemorações são uma controvérsia na África. Alguns pensadores defendem a celebração desta data, já outros não. “É um excesso dizer quem em 50 anos nada de bom aconteceu na África”, afirmou o escritor senegalês. Durante a sua fala, ele ainda comparou o desenvolvido econômico da África em relação aos outros continentes e elucidou o atraso em que ela se encontra.

Para eles, pensar o passado é tentar encontrar o caminho mais viável. “Onde não há democracia não há desenvolvimento, e isso se reflete na educação, na saúde e nas taxas de mortalidade infantil”, argumenta Boubacar.

Outra defesa em relação à África é a manutenção de sua cultura. Abour trouxe a reflexão de que os hábitos adotados pelos africanos são europeus e que há a exclusão da língua de origem. Revitalizar as línguas de origem é uma forma de evitar a aculturação dos países africanos.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

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