quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sistema de Seleção Unificada acontece no dia 20 de janeiro

A Secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Maria Paula Dallari, prevê que o início das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) seja no dia 20 de janeiro de 2011. Segundo ela, devem ser abertas 80 mil vagas em instituições públicas de ensino superior pelo sistema, número que ainda precisa ser fechado. Ainda não foi definido se os estudantes poderão usar a nota do Enem 2009 no Sisu, além da nota do Enem 2010.

Segundo levantamento do MEC, divulgado em agosto, ao menos 59 universidades federais usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em seus processos seletivos. Do total, 35 usarão o exame como única forma de avaliação, sendo que 15 delas terão o uso restrito para parte das vagas ou para alguns cursos.

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) utiliza o sistema como processo único de seleção com exceção dos cursos de Artes Cênicas e Música, cujas inscrições para a segunda etapa (de aptidão específica) devem ser feitas no período entre 16 e 28 de novembro pelo site www.vestibular.ufop.br. A taxa de inscrição é de R$ 20 com redução de 50% para candidatos de escolas públicas e a etapa acontece de 10 a 12 de dezembro. Para esses dois cursos, a primeira etapa também é feita por meio do Sisu.

Pelo Sisu o estudante faz até duas opções de curso e instituição (em ordem de preferência) e pode alterá-las até o fim do período de inscrições, em que haverá três chamadas subsequentes. Os selecionados na primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores, mesmo que tenham se matriculado. Ao fim das três chamadas, caso ainda haja vagas, as instituições convocarão os candidatos a partir da lista de espera gerada pelo sistema.

Mais informações pelo e-mail vest@prograd.ufop.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou pelos telefones (31)3559-1351 / 1352.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP



terça-feira, 26 de outubro de 2010

UFOP divulga manifesto dos reitores à nação brasileira

Inicialmente gostaríamos de comemorar com toda a sociedade brasileira esse momento importante do exercício da cidadania que, por meio de eleições democráticas, plena liberdade de imprensa e de expressão o povo brasileiro pode escolher o seu destino, e esperamos nós, o caminho do desenvolvimento e da inclusão das parcelas mais necessitadas por meio da educação, da geração de emprego e renda com mais saúde e paz para todos.

É importante registrarmos o papel relevante que todos os partidos e candidatos que participaram deste pleito tiveram na consolidação da democracia. Igualmente importante é registrar que por opção dos eleitores temos agora no segundo turno dois candidatos absolutamente responsáveis, qualificados e com biografias de igual densidade que os fazem merecer o respeito de todos nós.

Sabemos, portanto, que não está em disputa a preferência por nomes, qualidades ou opiniões pessoais, mas sim projetos de desenvolvimento para o Brasil.

Às vésperas de mais uma eleição para a Presidência da República, num momento crucial para o país, os dirigentes das Universidades Federais abaixo assinados, vêm a público manifestar sua opinião quanto ao futuro da educação brasileira, mas também pelo conjunto de políticas públicas, e por conseqüência com o modelo de sociedade e de desenvolvimento do país. Posicionamo-nos para que não se interrompa a trajetória recente de investimentos na expansão e qualificação das Universidades federais, patrimônio nacional.

Este é um ato de cidadania. Em respeito ao direito dos brasileiros de todas as regiões do país, não podemos admitir qualquer possibilidade de retrocesso nos avanços dos últimos anos. Não aceitaremos o retorno de situações como a que predominou no passado recente, quando, na contramão da história, os orçamentos das instituições federais de ensino superior despencaram em 25%, relativamente aos seus valores históricos, com o sucateamento correspondente do parque universitário federal.

As políticas públicas do atual Governo com firmeza e decisão tomaram a Universidade federal como opção de referência em qualidade e de integração nacional. Os avanços são inegáveis: recuperação orçamentária; expansões com a criação de quatorze novas Universidades e mais de cem campi em todas as regiões do país, fora das capitais; criação da Universidade Aberta do Brasil, que em breve proporcionará seiscentas mil novas vagas no sistema público federal; liberação de recursos para novos investimentos, como laboratórios, bibliotecas e salas de aula; aumento real dos orçamentos para ciência, tecnologia e inovação. Nesse âmbito, um exemplo de grande expressão é o Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), com investimentos na ordem de oito bilhões de reais.

Até 2012 serão 93.319 novas vagas e 1.285 novos cursos de graduação. Destes, 696 são noturnos, 331 de licenciaturas, 640 de mestrados e 428 de doutorados. O total de matrículas gratuitas e de qualidade alcançará 1,1 milhão de alunos. Neste momento também não podemos deixar de mencionar que a reestruturação e a ampliação do financiamento dos hospitais universitários em muito colaborou para a melhoria da saúde pública, especialmente, para aqueles usuários mais necessitados.

Temos a opinião de que é preciso respeitar e apoiar a parcela de instituições privadas que tratam a educação como um bem público e buscam a qualidade, bem como fortalecer as parcerias da união com as instituições estaduais e municipais e as de orientação confessionais.

Neste contexto é que a sociedade brasileira, especialmente os formadores de opinião e as agremiações partidárias, deve compreender que, em um país continental, políticas e serviços públicos de qualidade a que todo cidadão tem direito, e a que o Estado se obriga, implicam em recursos financeiros e humanos bem geridos, mas também substanciais e perenes, por isso os recursos investidos em educação, em todos os níveis, devem alcançar 7% do PIB. Esta revolução progressiva na educação brasileira deve ser acelerada.

Aqueles que defendem a tese de que os investimentos deveriam ser destinados à educação básica em detrimento da educação superior, equivocam-se e iludem a sociedade brasileira. O exemplo de países que lideraram a revolução científico-tecnológica e, mais recentemente, Japão, China, Índia e Coréia, demonstra que não há desenvolvimento econômico e social nem afirmação de soberania nacional, sem Universidades fortes e competentes. A educação é um sistema integrado e, portanto, precisa de investimentos simultâneos, crescentes e articulados em todos os níveis, da creche à pós-graduação.

Decisões políticas que resultaram em legislações estruturantes para uma nova educação em todos os níveis devem ser destacadas e corroboram para a opção que fazemos neste momento. A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); a aprovação da PEC 59 que retorna à sua finalidade, a educação, bilhões de reais e tornou progressivamente obrigatório o ensino médio; a criação do piso salarial do professor; o fundo do pré-sal para o financiamento da educação, da ciência e tecnologia, da cultura, da saúde e do meio ambiente são alguns exemplos.

A política externa do país incentivou e viabilizou o intercâmbio de nossas universidades com as suas congêneres de inúmeros países, sempre baseado no mérito acadêmico e no respeito cultural, afastando preconceitos e dogmas de qualquer natureza e assim colaborando pelo convívio pacífico entre os povos e as nações.

Qualquer projeto sério de nação, conseqüente e sustentável, implica em políticas arrojadas e revolucionárias para a educação, com a universidade assumindo um papel de liderança na requalificação dos outros níveis de educação e de instrumento de coesão das ações para o equilíbrio entre as diversas regiões do país e de superação de desigualdades sociais entre os brasileiros e a inserção soberana no concerto das nações. Neste momento, a sociedade elege, mais uma vez, democraticamente, o seu projeto de nação. Certamente há de escolher aquele programa que demonstra, efetivamente, compromisso com a educação pública, na sua plenitude, como prioridade nacional.

Muito há para fazer, mas cabe a nós, reitores e ex-reitores das universidades federais, testemunharmos aos brasileiros e brasileiras a ocorrência de avanços significativos e históricos na área de educação especialmente no nível superior nos últimos oito anos, com reflexos diretos em outras áreas como saúde, ciência e tecnologia, agricultura, emprego e renda, reafirmando a necessidade de sua ampliação e consolidação. Dessa maneira, cumprimos nosso dever de cidadãos e gestores públicos responsáveis, apartidários e abertos ao diálogo,construindo e defendendo a universidade pública de qualidade, patrimônio da cultura e da sociedade brasileira e centro irradiador do
desenvolvimento nacional.

(...)

Reitor Alan Kardeck Martins Barbiero (UFT)
Reitor Aloísio Teixeira (UFRJ)
Reitor Amaro Henrique Pessoa Lins (UFPE)
Reitora Ana Dayse Rezende Dórea (UFAL)
Reitora Célia Maria da Silva Oliveira (UFMS)
Reitor Damião Duque de Farias (UFGD)
Vice-reitor Darizon Alves de Andrade (UFU)
Reitor Dilvo Ilvo Ristoff (UFFS)
Reitor Edward Madureira Brasil (UFG)
Diretor-geral Flávio Antônio dos Santos (CEFET-MG)
Reitor Hélgio Henrique Casses Trindade (UNILA)
Reitor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho (UFJF)
Reitor Jesualdo Pereira Farias (UFC)
Reitor João Carlos Brahm Cousin (FURG)
Reitor João Luiz Martins (UFOP)
Reitor José Carlos Tavares Carvalho (UNIFAP)
Reitor José Ivonildo do Rêgo (UFRN)
Reitor José Januário de Oliveira Amaral (UNIR)
Reitor José Weber Freire Macedo (UNIVASF)
Reitor Josivan Barbosa Menezes (UFERSA)
Reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho (UFS)
Reitor Luiz de Sousa Santos Júnior (UFPI)
Reitor Luiz Cláudio Costa (UFV)
Reitora Malvina Tânia Tuttman (UNIRIO)
Reitora Maria Beatriz Luce (UNIPAMPA)
Reitora Maria Lúcia Cavalli Neder (UFMT)
Diretor-geral Miguel Badenes Prades Filho (CEFET-RJ)
Reitor Natalino Salgado Filho (UFMA)
Reitora Olinda Batista Assmar (UFAC)
Reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif (UFRB)
Reitor Paulo Speller (UNILAB)
Reitor Pedro Angelo Almeida Abreu (UFVJM)
Reitor Ricardo Motta Miranda (UFRRJ)
Reitor Roberto de Souza Salles (UFF)
Reitor Rômulo Soares Polari (UFPB)
Reitor Rubens Sérgio Rasseli (UFES)
Reitor Targino Araújo Filho (UFSCar)
Reitor Thompson Fernandes Mariz (UFCG)
Reitor Valmar Corrêa de Andrade (UFRPE)
Ex-reitor Antônio Ibañez Ruiz (UnB)
Ex-reitor Arquimedes Diógenes Ciloni (UFU)
Ex-reitor Hidembergue Ordozgoith da Frota (UFAM)
Ex-reitor Jáder Nunes de Oliveira (UFPB)
Ex-reitor José Fernandes de Lima (UFS)
Ex-reitora Maria Margarida Martins Salomão (UFJF)
Ex-reitor Nelson Maculan Filho (UFRJ)
Ex-reitor Newton Lima Neto (UFSCar)
Ex-reitor Oswaldo Baptista Duarte Filho (UFSCar)
Ex-reitor René Teixeira Barreira (UFC)
Ex-reitora Wrana Maria Panizzi (UFRGS)

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Biodiversidade e Sustentabilidade são debatidos na Semana de Ciência e Tecnologia


As ações do homem foram responsáveis por profundas alterações nos habitas naturais e implicam a perda contínua da biodiversidade, essencial à manutenção dos equilíbrios na Terra. Por isso as Nações Unidas declaram 2010 como o “Ano Internacional da Biodiversidade”.

A preservação dessa diversidade ecológica é vital para a sobrevivência humana. O desenvolvimento sustentável se mostra intimamente ligado a esse assunto, pois sugere qualidade ao invés de quantidade, reduzindo a utilização de matérias primas e aumentando a reciclagem. É um processo social e econômico que visa a proteção ambiental.

Esses e outros assuntos são temas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 19 e 22 de outubro no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) e na Universidade Federal de Ouro Preto (UfOP).

Veja a reportagem da TV UFOP:


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ouro Preto: Tradição e Inovação

A antiga Vila Rica de Albuquerque materializa a convivência entre tradição e modernidade. A cidade patrimônio mundial, Ouro Preto, em seus 313 anos segue conservando suas raízes e ao mesmo tempo cresce e atravessa os séculos passando por mudanças.

Dona de uma arquitetura colonial e berço da civilização brasileira, a cidade convive hoje com uma juventude que traz vivacidade e é símbolo dessa mistura entre o passado e o contemporâneo.

Com ruas e becos que carregam sua própria história, Ouro Preto é conhecida também por sua efervescência cultural, pela movimentação de estudantes, moradores e turistas, que constroem juntos essa nova cidade.

Assista à matéria da TV UFOP:

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

II Seminário Interacional de Urbanismo, Patrimônio e Meio Ambiente

Os problemas ambientais já fazem parte da discussão mundial e Ouro Preto não é diferente. Nas últimas décadas a cidade tem apresentado um grande crescimento demográfico, gerando assim, entre outros problemas, a poluição dos mananciais.

Essas são questões ainda mais complexas levando em conta que a cidade é também patrimônio mundial e, portanto, suas raízes históricas devem ser preservadas.

As consequências de todos esses fatores serão abordadas no II Seminário Internacional de Urbanismo, Patrimônio e Meio Ambiente que acontece no período de 4 a 6 de outubro, no auditório do Departamento de Geologia (Degeo) da UFOP.

Confira essa discussão na nova produção da TV UFOP:



ENEARTE 2010

No período de 19 a 25 de setembro Ouro Preto recebeu o “XIV Encontro Nacional de Estudantes de Arte (Enearte)”, que teve como tema “Um olhar transgressor: das origens à atualidade”. O evento, que é realizado pela Federação Nacional dos Estudantes de Arte (Fenearte), reuniu artistas de todo Brasil em espetáculos de teatro e dança, performances e intervenções artísticas, mostras de música, científicas e de áudio-visual, exposições, palestras, mesas redondas e oficinas.

Confira a cobertura do evento feita pela TV UFOP:



Festival Tudo é Jazz

O jazz na cidade barroca, a música nascida entre europeus e negros escravos, um Festival de renome mundial. A TV UFOP fez a cobertura do 9° Festival de Jazz de Ouro Preto e entrevistou com exclusividade os músicos Freddy Cole e Donald Harrison.
Confira!



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