quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DIA 1º DE DEZEMBRO DIA MUNDIAL DA AIDS

O dia primeiro de dezembro foi escolhido como o dia mundial de prevenção contra a AIDS, doença transmitida por contato entre o sangue ou secreções contaminadas. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas), visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença e amenizando o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador.





Normalmente, a exposição do vírus no organismo ao longo do tempo destrói os glóbulos brancos que dão imunidade ao organismo, enfraquecendo o meio de defesa natural e o corpo fica sujeito a adquirir doenças “oportunistas”, como: pneumonias, infecções, herpes, diarréias e alguns tipos de câncer. Em sua fase mais avançada, podem aparecer doenças mais graves, como tuberculose, meningite, dentre outras.

Estar com HIV, no entanto, não significa necessariamente estar com AIDS: um grupo pequeno de pessoas aparentemente tinha o vírus, mas não desenvolvia a doença e hoje, com a criação de remédios e o surgimento do coquetel, os médicos conseguem reduzir a infecção por HIV no corpo e, por conseqüência, evitar que ela se desenvolva.

Há alguns anos se utilizava a expressão “grupos de risco” (homossexuais, profissionais do sexo, viciados em droga que compartilhavam seringas contaminadas, etc). Mas atualmente o termo caiu em desuso já que não existe diferenciação nem de sexo, raça ou de idade, qualquer pessoa está sujeita à infecção, contanto que tenha um comportamento de risco, como fazer sexo sem camisinha ou compartilhando agulhas e seringas. Isso pode acontecer não só onde se achava que o risco residia. Observou-se também o aumento da incidência nas mulheres e nos idosos.

A AIDS ainda não tem cura, apesar dos avanços médicos e dos tratamentos existentes, que garantem aos doentes qualidade de vida, por isso é fundamental a prevenção. Contudo, apesar da gravidade a doença parece meio esquecida e só ganha devido destaque em épocas em que o risco de transmissão é maior como no carnaval, Entretanto os abusos acontecem diariamente e não podem ser negligenciados, muitas pessoas ainda fazem sexo sem proteção, por exemplo. Hoje 6 a 9 bilhões de preservativos são utilizados no mundo por ano, mas estima-se que o uso deveria ser de 24 bilhões, segundo dados oficiais da ONU.

Não há melhor modo de se prevenir do que usando camisinha! Vista-se!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Road movies é tema de discussão em palestra do Fórum das Letras

Os Road movies são uma categoria cinematográfica que tem a viagem como seu principal pano de fundo. Os filmes nesse estilo têm um caráter mais solto, desregrado e tem muito a ver com a jornada de transformação do personagem e suas descobertas. Geralmente são feitos sem roteiro e são uma mescla de ficção e documentário.

Esse foi o tema da mesa “Cinema e Deslocamentos”, que teve como convidados Bia Bracher, Marcos Strecker e a mediação de Marcelo Castilho Avellar. Road movies também é tema do livro Na estrada de Strecker, que traz uma análise dos filmes de Walter Sales e sua biografia. O início da mesa foi marcado pela exibição de trechos dos mais importantes road movies como Easy Rider de Dennis Hopper, O Passageiro - Profissão Repórter de Antonioni e Paris, Texas de Win Wenders.

Bia Bracher contribuiu para discussão listando livros que têm como fios condutores as viagens. Destaca algumas diferenças entre os livros e os filmes “O cinema por ser imagem tem uma relação maior com a verdade, portanto o espaço para imaginação é menor.” diz a escritora. Uma das diferenças é o foco narrativo, no cinema fica muito complicado a narração na primeira pessoa. Nos filmes é possível ver todo o ambiente ao redor do narrador, nos livros talvez ele nem tenha se dado conta do que havia a sua volta. Categorizou os livros como épicos, batalhas e conquista, loucos e viagem, romance de formação e a memória como viagem.

A adaptação de livros para o cinema foi uma das questões levantadas por um dos participantes. Muitos filmes não superam as expectativas do livro. Uma das explicações é que a adaptação pode desconsiderar fatos importantes da narrativa do livro, por não corresponder com a intenção do filme. Alguns autores preferem “não ser fiel a história, para ser fiel ao romance”, diz Marcelo Castilho.

* Por Janini Sanches e Maressa Nunes

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fórum das Letras 2010

Durante 6 dias os escritores puderam levar sua poesia pelas ladeiras de Ouro Preto.
O último dia do Fórum contou a presença de Marina Colasanti e Margarida Paredes contando suas experiências em meio à guerra e discutiram política e ainda sobre a mulher.
Além de uma entrevista com Leonardo Boff falando sobre a sua teologia da libertação. E ainda a mesa "Escrita, libertadade e transformação" com Leonardo Boff e Mia Couto, que abordou a preservação ecológica.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fórum das Letras 2010

Livros que viram roteiros para o cinema, a mesa "Cinema e deslocamentos" debateu as adaptações e os road movies. O penúltimo boletim do Fórum trouxe também uma entrevista com o jornalista e biógrafo Paulo Markum. E ainda o universo das revistas literárias abordado na mesa: "Literatura e resistência".

Veja a nossa reportagem!

Um país livre se faz com homens livres?

Com a participação do escritor e jornalista paranaense, Laurentino Gomes, e mediação do também escritor e historiador carioca, Clóvis Bulcão, a mesa “Os órfãos da independência: as relações Brasil e África e as esperanças frustradas de 1822” discutiu o contexto do Brasil nos anos que antecederam a proclamação da independência e o que mudou no país após o 7 de setembro. A mesa aconteceu no Cine Vila Rica, na tarde de sábado.

Seguindo uma linearidade, os convidados começaram falando da figura de Tiradentes e terminaram no ano em que o Brasil deixou de ser colônia de Portugal. Para Laurentino, as guerras napoleônicas e o bloqueio continental, bem como as conjurações ocorridas no Brasil, contribuíram para a independência do país. “A ideia de Revolução era fermentada a todo instante”, diz. Ele esclarece, ainda, que a guerra de independência não foi pacífica como muitos pensam, pois “havia um clima de ódio entre lusos e brasileiros”. O jornalista cita alguns personagens importantes desse período, como José Bonifácio, a Imperatriz Leopoldina, e principalmente D. Pedro I, descrito por ele como “O herói multiuso da história brasileira”.

Após 1822, o Brasil era visto como um país fadado ao fracasso, já que havia uma sensação de orfandade por parte dos escravos, uma vez que seus desejos de liberdade e melhoria de vida não se concretizaram. “Havia o medo de uma guerra étnica entre negros e brancos”, afirmou Laurentino. Durante o debate, o escritor anunciou que já está preparando o último volume da trilogia sobre a história da monarquia brasileira, com o título 1889, que mostrará o governo de D. Pedro II e sua derrocada com a proclamação da República.

* Fonte: Site do Fórum das Letras

Debate analisa as relações entre Brasil e África

A mesa “A poesia cobrindo as distâncias entre a África e o Brasil” proporcionou, neste domingo, o encontro de personalidades do mundo literário e político desses países, como os escritores Abreu Paxe, Affonso Romano de Sant’Anna e Manuel Rui, no Cine Vila Rica. A mesa mediada por Carmen Tindó Secco.

Os poetas transformaram o evento em um saral, provocando reação da plateia ao recitar algumas de suas obras, relacionadas com a cultura brasileira e africana. O contista e ensaísta Manuel Rui, junto à “Trumpe Finca Pé”, apresentou um poema feito com a inspiração dessa visita a Ouro Preto para o Fórum, obra marcada pelo verso, “ Passa de toda maneira, mas escrava nunca mais”.

Responsável pela autoria do Hino Nacional da República de Angola, entoado pela cantora Kanguimbo Ananás em um dos momentos mais emocionantes do debate, Manuel Rui abriu também espaço para homenagear outro grande poeta de seu país, Viriato da Cruz. De acordo com Abreu Paxe, o reconhecimento deste autor é tão grande que a maioria dos jovens escritores africanos se inspira nesta personalidade.

O intercâmbio entre Brasil e África foi também defendido pelo mineiro Affonso Romano de Sant’Anna. “O Brasil levou mais de 500 anos para descobrir a África. A cultura deve existir para estabelecer esses laços”. O crescimento da presença da cultura dos povos africanos no Brasil foi também colocado em discussão pelo autor, que percebe hoje um maior interesse das universidades em conhecer a literatura africana. “Temos uma evolução, isso é importante, pois é difícil separar o movimento literário dos movimentos de libertação Nacional”, afirma.

* Fonte: Site do Fórum das Letras

Exposição aborda a relação entre linguagem e a arte do encontro

A Superintendência do Ministério da Fazenda em MG/Casa dos Contos e a Aliança Francesa de Ouro Preto convidam a todos para a exposição Palavras e Encontros, que será aberta neste domingo, 14 de novembro, na Sala Cláudio Manoel da Casa dos Contos, como parte da programação do Fórum das Letras.

Se a língua é por essência a ferramenta do encontro, o encontro em si está quase sempre na origem de produções verbais. O que seria de fato um encontro, se ele não mobilizasse os recursos da linguagem? E para que serviriam as palavras, sem destinatário?

De acordo com os curadores da mostra, a abertura dessa exposição acontece durante o Fórum das Letras 2010 por ser uma manifestação cultural que acontece sob o signo do encontro, e busca celebrar este laço cultural e afetivo por excelência que é a língua. Ele permite, dentro de um espírito de diversidade cultural, a descoberta e o intercâmbio.

* Fonte: Site do Fórum das Letras

Fórum das Letras 2010

O quinto boletim do Fórum das Letras traz Laurentino Gomes falando de seus livros mais recentes, uma mistura de jornalismo, história e literatura. Além de Adélia Prado, uma das mais importantes poetizas brasileiras. E ainda uma homenagem à Décio Pignatari com a apresentação de Edney Silvestre!

Assista!


Obras brasileiras que atravessam muros e fronteiras

A mesa “O percurso internacional de Cidade de Deus”, na noite de sexta-feira, contribui para a construção de um panorama das problemáticas e do crescimento da Cultura e Literatura Brasileira no exterior. A discussão, no Cine Vila Rica, provocou o encontro do autor de uma das obras brasileira mais distribuída pelo mundo com professores de Cultura Brasileira na França e nos EUA.

O escritor carioca Paulo Lins, antigo morador da favela carioca Cidade de Deus, construiu uma narrativa que chega a países como a Estônia e Polônia, onde a literatura brasileira, até então, era invisível. “Com o Cidade de Deus levei ao mundo um Brasil exótico, busquei uma linguagem de rua, de esquina, feito um samba”.

O autor mostrou ainda que muitas vezes os estrangeiros não conseguem entender a realidade social brasileira: “preciso levar a eles uma compreensão histórica dessa problemática da relação da criança com a violência.”

A literatura brasileira no exterior, para o francês Michel Riaudel, tem enfrentado crises como no ensino do português. O doutor em Literatura Comparada provocou palmas do público quando afirmou que “o governo teria que ter uma preocupação maior com a Cultura Brasileira perante o Mundo.”

A professora de Literatura Brasileira da Universidade Novo México, Leile Lehnen, mostrou os resultados de um questionário feito com professores de 50 universidades americanas, pelo qual comprova ser o cinema mais utilizado do que a literatura brasileira nas aulas de cultura. “Isso demonstra o difícil acesso a obras contemporâneas do Brasil no exterior; fenômenos como o Cidade de Deus ajudam a quebrar esse muro que cerca a nossa cultura”.

*Por Aline Rosa Sá

Literatura em Cena: as obras brasileiras no exterior

Autores com carreiras reconhecidas mundialmente foram os protagonistas de um dos eventos da mesa ”Do local ao universal: as trajetórias de João Ubaldo Ribeiro e Márcio Souza”, com mediação de Felipe Lindoso, Os autores discutiram, ao lado de Carmen Villarino, da Universidade de Compostella, e de Rita Godet, da Universidade de Rennes, a repercussão, tanto no Brasil quanto no exterior, de suas obras. E deram ênfase também em uma assunto mais amplo: a literatura brasileira.

Márcio Souza já participou de vários eventos em universidades dos EUA e da Europa. “Jorge Amado foi meu grande guia”, disse ele, sobre a difusão de suas obras no exterior. A respeito da divulgação da literatura brasileira em outros países, Rita Godet afirmou que nossa produção literária não alcança de forma significativa o mundo porque hoje se está em busca do mercadológico, dos best-sellers. “Mas isso não é um problema da literatura brasileira apenas, mas sim da literatura em geral.”, diz a professora. Carmen Villarino, que entende a produção literária como um bem cultural, afirma que deve-se criar uma marca consolidada brasileira nesse ramo. Felipe Lindoso ainda comentou a necessidade de haver uma política pública de promoção do autor nacional, tanto dentro quanto fora do país.

Márcio, em relação a essa falta de incentivo, afirma que o que vale mesmo é o prazer da escrita. “Eu não tenho nenhuma dificuldade em escrever, muito pelo contrário, tenho que me controlar para não virar uma ‘pororoca’ literária.”

João Ubaldo, ao ser perguntado sobre seu público fora do Brasil, diz que cumpre com seu papel de escritor brasileiro e que não trai seu ethos. “Procuro sempre ser honesto com o que escrevo, o resto é consequência.” Ribeiro ainda se mostra autêntico quando afirma: “Eu não mudaria nenhuma palavra que escrevo para agradar aos estrangeiros.”

“A mágica do livro deve transformar cada leitor de uma maneira diferente.”, diz o autor sobre a atitude de seus leitores ao lerem seus livros, alegando que isso depende da individualidade de cada um.

*Fonte: Site do Fórum das Letras

sábado, 13 de novembro de 2010

Fórum das Letras 2010

Linguagem autônoma, os quadrinhos atraem adultos e crianças e foram tema do Ciclo Bravo de Jornalismo no 3° dia do Fórum. Ainda uma entrevista com Paulo Lins, escritor da cidade de Deus. E Afonso Ávila falando sobre poesia.
Assista ao quarto boletim do Fórum das Letras!

Ciclo Bravo! de jornalismo: o pouco valorizado universo das HQ’s

Não há como negar: o pontapé inicial da vida de um leitor assíduo começa, em sua maioria, pelas histórias em quadrinhos. No Brasil, a importância desse tipo de publicação se dá com grupos de fiéis leitores dos mais diversos gêneros: os infantis de Maurício de Souza, os aventureiros da Marvel, os western italianos, os Mangas japoneses, entre tantos outros.

Dada essa dimensão, o Ciclo Bravo! de Jornalismo, em seu segundo dia, trouxe para a mesa de debates Wellington Srbek, um dos maiores pesquisadores de quadrinhos do Brasil, mediando a mesa “Literatura em Quadrinhos”. Os convidados foram Daniel Galera, roteirista, e o desenhista Rafael Coutinho. Juntos os dois estão lançando o romance Cachalote.

Muito mais do que um gênero, que infelizmente para o grande público se restringe ao infantil, as HQ’s foram debatidas pelos integrantes da mesa a fim, em parte dos discursos, de esclarecer que quadrinhos não é literatura. “Alguém diz isso porque quadrinho você pega e lê, mas não é por isso que seria literatura.”, contou Daniel. “Não se pode dizer que as HQ’s sejam literatura ou um gênero literário. São formas autônomas” completou Srbek. Rodrigo ainda falou das graphics novels, o romance contado em tiras de quadrinhos. “Esses quadrinhos mais ‘sérios’ são normalmente chamados de literatura. Mas não são. São todos HQ’s”.

Srbek comentou ainda que no Brasil os quadrinhos têm atualmente que viver de adaptações, por não terem espaço na grande mídia, com exceção de Maurício de Souza. Citadas as adaptações como forma de publicação, Rodrigo traça um paralelo entre elas e a publicação autônoma, como o seu Cachalote, bem como Daniel: “um roteiro de uma adaptação de um livro para quadrinhos não é a mesma coisa que um roteiro próprio de quadrinho. O roteirista tem que estar em sincronia com o desenhista para fazer o trabalho de maneira correta. Não é só chegar com o texto pronto e entregar ao desenhista...”.

O que existe mesmo no Brasil é um grande pré-conceito do valor das HQ’s. Diferentemente do Japão, onde os mangás são partes enraizadas da cultura de lá, em nosso país a maior parte das pessoas reconhecem somente as tirinhas de jornais, os infantis e as publicações da Marvel.

* Por Kael Ladislau

Da mitologia africana à formação da identidade brasileira

“O aluno, no Brasil, aprende sobre Grécia, Roma, mas não sobre África”, afirmou Luiz Antônio Simas, mediador da mesa “Permanência e Recriações da Mitologia Africana no Brasil, que contou também com as presenças do escritor brasileiro Alberto Mussa e do nigeriano Felix Ayoh’Omidire. O evento aconteceu no Cine Vila Rica, nesta quinta-feira, 11, às 15h.

As discussões giraram em torno do que é o mito e do seu poder literário, uma vez que ele ajuda a definir as marcas identitárias de uma sociedade. “O mito é fundamental na vida de qualquer indivíduo. Na mitologia você encontra o cerne de sua própria identidade”, afirmou Felix. No caso dos africanos, entender como eles vivenciam seus mitos é uma forma de se conhecer também o que é o Brasil, compreender os traços afros presentes na nossa cultura.

Outro ponto discutido no encontro foi a Lei nº 10.639 da Constituição, que torna obrigatório nas escolas o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Segundo Alberto Mussa, “a sociedade brasileira ainda é muito racista. O Brasil tem um grande desafio para exterminar o racismo implícito”, diz. É preciso desmistificar a ideia de superioridade intelectual branca sobre a negra; dessa maneira será mais fácil ensinar literatura africana (o que inclui a mitologia) nos colégios. Para isso, “é necessária a unificação dos mitos, pois eles fazem com que nos enxerguemos iguais e reconheçamos como nossa a cultura que herdamos”, conclui Mussa.

*Fonte: site do Fórum das Letras

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fórum das Letras traz grandes encontros a Ouro Preto

Mia Couto, Laurentino Gomes, Adélia Prado, Décio Pignatari, Marcelino Freire, Affonso Romano de Sant’Anna, João Maimona, Manuel Rui, Arthur Dapieve, Beatriz Bracher, Toninho Horta, João Moreira Salles, Marina Colasanti e Leonardo Boff são alguns dos convidados especiais do Fórum das Letras de Ouro Preto, neste fim de semana prolongado. A sexta edição do evento vai até o dia 15 de novembro e contará com debates dos mais diversos assuntos, como a mescla da identidade brasileira e africana, tema central do encontro, até a produção jornalística atual.

Neste sábado, a programação do Fórum das Letras tem início às 11h, com o Ciclo Bravo! de Jornalismo e Literatura, no Anexo do Museu da Inconfidência, com a mesa “O jornalismo entre a ficção e a história”, com Paulo Markun, Lira Neto e mediação de André Nigri. As atividades no Cine Vila Rica têm início às 15h, com o tema “Os órfãos da Independência: as relações Brasil e África e as esperanças frustradas em 1822”. O debate terá a presença de Laurentino Gomes, que acaba de lançar o livro “1822”, que conta a história do processo de Independência brasileiro, Fragata de Morais e Clóvis Bulcão. Adélia Prado, uma das autoras mais aguardadas do evento, estará na sessão das 17h, ao lado de Edney Silvestre e Leda Nagle, para discutir a respeito da “Literatura, Identidade, Verdade”. Finalizando o sábado, os poetas Décio Pignatari, Carlito Azevedo, Frederico Barbosa e Adriano Botelho.

Paralelamente aos debates, o Fórum das Letras reserva ainda espaço para as crianças. O Fórum das Letrinhas tem continuidade com a Vila Livros: Rica de Crianças, um espaço destinado exclusivamente à divulgação da literatura infantil, na Casa de Gonzaga. A Via-Sacra Poética também segue levando a literatura para as ruas de Ouro Preto e região. Às 14h, começa a Folia de São Gonçalo, no distrito de Amarantina. À noite, a partir das 20h30, Marcelino Freire participa do evento com o espetáculo “Contos Negreiros”, adaptação de seu livro homônimo, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Contos em 2006. Participam da apresentação a cantora Fabiana Cozza e os músicos Douglas Alonso, Rodrigo Campos e André Santos, na Casa da Ópera. Às 23h, acontece o show com a banda Vira-Saia e, à 0h, começa o Sarau Noite Adentro.

No domingo, algumas das estrelas do evento são Affonso Romano de Sant’Anna, Manuel Rui e João Maimona, que participam do debate “A poesia cobrindo as distâncias entre a África e o Brasil”, no Cine Vila Rica. João Paulo Cuenca, Felipe Pena e Arthur Dapieve se encontram às 17h, na mesa “A literatura e a diversidade urbana”. A sessão “Cinema e deslocamentos”, com Marcos Strecker e Beatriz Bracher, tem início às 19h. Às 21h, o Fórum das Letras abre as portas para o lançamento nacional da biografia de Toninho Horta, um dos mais importantes músicos brasileiros. O bate-papo “Toninho Horta: Harmonia Compartilhada” precede o lançamento e contará com a presença do músico e da autora, Maria Tereza Rangel.

A programação noturna do evento contará com o Movimento Audiovisual de Ouro Preto, às 21h30; com o cortejo “Na Levada da Marchinha”, com os músicos do Distrito de Santa Rita, às 22h; com o Baile a Céu Aberto, com a Orquestra Baile da Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na Ponte dos Contos, às 22h30; e, à 0h, o Sarau Noite Adentro, no Restaurante Café & Cia.

O domingo, último dia de Fórum das Letras, começa às 11h, com o Ciclo Bravo! de Jornalismo e Literatura, no Anexo do Museu da Inconfidência. A mesa “A construção de perfis no Jornalismo” terá a presença de João Moreira Salles, da revista piauí, e Ubiratan Brasil, do jornal O Estado de S. Paulo. Às 15h, no Cine Vila Rica, começa o debate “Minha guerra alheia: mulheres guerreiras, na vida e na literatura”, com Marina Colasanti e Margarida Paredes, com mediação de Simone Schmidt. A mesa de fechamento da sexta edição do Fórum das Letras de Ouro Preto acontece às 17h, com o debate “Escrita, Liberdade e Transformação do Mundo”, com Leonardo Boff e Mia Couto, duas das presenças mais aguardadas do evento. A última atividade do dia está marcada para as 21h, na Igreja São Francisco de Assis, com a apresentação da Orquestra Ouro Preto.

A sexta edição do Fórum das Letras de Ouro Preto homenageia a África e os países de língua portuguesa, com autores vindos de diversos locais, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Portugal, além, é claro, dos brasileiros. O Fórum das Letras é realizado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

* Fonte: Site do Fórum das Letras

Da forma ao recorte - A marca afro-brasileira de Jorge dos Anjos

O evento que encerrou a programação do Fórum das Letras nesta quarta-feira, 10, foi o lançamento da exposição e livro “Jorge dos Anjos – Risco Recorte Percurso”. A abertura da mostra aconteceu na Casa dos Contos, às 21h, e reuniu algumas das obras do artista ouropretano. Jorge dos Anjos, que estudou na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP), é hoje professor da instituição e considerado um dos artistas de maior atuação em Minas Gerais e um dos mais reconhecidos no exterior.

As esculturas expostas possuíam características peculiares, uma terceira dimensão, com gestos e grafismos que remetiam à cultura afro-brasileira. Nota-se a exploração do universo da forma e grafia africanas, fazendo referência ao ponto central dos estudos de Jorge. “Há alguns anos pesquisa e trabalho questões da africanidade”, revela o autor.

O público mostrou-se bastante interessado nos traços e contornos apresentados na exposição, que contou com a presença de algumas autoridades, como o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo. “O Jorge pesquisa o universo africano para realizar uma interpretação particular e original. Ele foi a fundo na sua própria origem”, disse. Jorge dos Anjos, por sua vez, falou da importância de se participar do Fórum e do lugar reservado para o lançamento. “A Casa dos Contos é um dos espaços mais bonitos para exposição”, afirma.

* Fonte: Site do Fórum das Letras

A escravidão mineira em pauta

A “História da presença africana em Minas Gerais” foi mostrada em detalhes por autores, historiadores e professores no Cine Vila Rica, na sessão de abertura do Literatura em Cena desta quarta-feira, 10 de novembro, que abordou todo o processo da escravidão no estado.

Júnia Furtado, pesquisadora de História da UFMG, levantou discussão sobre o mito de Chica da Silva, a ex-escrava que frequentou a fechada elite mineira. Com a participação ativa dos africanos na plateia, Junia concluiu ser necessário recuperar a tradição africana perdida em Minas por um “branqueamento” dos alforriados.

Um dos autores de "Uma breve história do Brasil", Renato Venâncio, tornou o debate mais próximo, mostrando dados que comprovam como a antiga Vila Rica era uma cidade africana e possui hoje documentos sobre essa herança.

O Brasil é visto como um exportador de conhecimento historiográfico para o professor de História da Universidade de São Paulo (USP), Rafael Marquese. De acordo com ele, “é possível arriscar voos mais altos sobre essa Diáspora Africana, que é um tema crucial”.

* Fonte: Site do Fórum das Letras

Fórum das Letras 2010

Terceiro boletim do Fórum das Letras:
Com a presença de João Ubaldo Ribeiro, Alberto Mussa e outros importantes autores!
Assista!


Affonso Ávila mostra poesia em pleno vigor

A cada novo livro, Affonso Ávila se renova, e sua poesia hetérea se consolida sempre com uma nova proposta. No palco do Cine Teatro Vila Rica, o poeta poente abre espaço para o poeta ascendente. Convidado para a leitura de algumas de suas poesias, Affonso fala das manifestações de amargura, que convocam sentidos e percepções sobre os absurdos do mundo e do ser, de seu livro Poeta Poente. Mas, não deixa de exaltar o sentimento de esperança ou a beleza do tudo, numa tentativa de dizer “Estou vivo” a essa altura da vida.
Em suas novas poesias é possível identificar um pouco do estilo barroco, como ressaltou a mediadora Melânia Aguiar. Dando voz ao público, a tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual, características do barroco são retomadas na pergunta de uma espectadora. A poesia que entra também na ordem política do mundo, para resistir à injustiça e a opressão social, e a sua eficácia nesta luta foram questões também colocadas para o autor. “A poesia tem uma abrangência que extrapola uma designação, em que a realidade é sempre perpassada”, diz Ávila.
O poeta recebeu ainda uma homenagem do prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo Araújo, que falou um pouco de sua trajetória e a importância de sua obra para a comunidade ouropretana. O prefeito prestou também uma homenagem a Tomás Antônio Gonzaga, devido ao bicentenário de sua morte, “Tomás está presente em Ouro Preto, em todas as ruas é possível encontrá-lo”. Por fim, Affonso Ávila recebeu o comunicado de cidadão honorário, do presidente da câmara dos vereadores, Julio Pimenta, pelos serviços prestados para a conservação do patrimônio cultural da região.

*Por Janini Sanches e Maressa Nunes

Primeiro dia de Ciclo Bravo! de Jornalismo: o panorama da literatura de jornalismo no Brasil e Angola

Uma das novidades da sexta edição do fórum das Letras, o Ciclo Bravo! de Jornalismo teve início na manhã desta quinta-feira (11) no anexo do Museu da Inconfidência em Ouro Preto.

Com a contribuição do tema principal do Fórum deste ano, a África, a mesa discutiu “Literatura e resistência: publicações alternativas”. Como convidados, o angolano Jacques dos Santos expôs o exemplo de Chá de Caxinde. Os brasileiros Rodrigo Garcia Lopes, da revista Coyote e Rogério Pereira, do jornal Rascunho, também falaram cada um de sua publicação.

Frisando o dia da independência de Angola ser neste data, Jacques apontou a literatura de seu país como “a argamassa da forte construção do poderoso país que se tenta levantar”, tendo em consideração o jovem país que há 25 anos desvinculava-se de Portugal. Falou da dificuldade, mesmo com alianças literárias internacionais, da exportação de obras angolanas e lamentou-se dizendo que o "novo" na literatura angolana é completamente desconhecido.

Para o jornal Rascunho, de Rogério Pereira, as coisas também não foram fáceis, apesar de seus 10 anos completados em 2010. Pereira narrou a história do então encartado de um jornal curitibano, que ganhou força e se tornou maior que o próprio veiculo na qual o publicava. Desvinculando-se desse jornal, o Rascunho se tornou independente, sem recursos de incentivos de cultura e hoje conta com colaboradores de renome, como José Castello, chegando aos leitores de todos os estados do país e a consulados brasileiros no exterior pela assinatura.

Também contando a história da revista literária Coyote, Rodrigo Garcia Lopes lembrou o surgimento de revistas com esse suporte na história da literatura brasileira, sempre associadas a escolas literárias. Mas a diferenciou: “não temos nenhum movimento literário nem damos privilégio a algum”, comentou Rodrigo.

Acerca da importância de se fomentar literatura e do papel exercido por quem o faz, Rogério comenta que a Rascunho é uma fagulha na tentativa de mudar a pessoa que a lê, não se importando de quem seja. Já Rodrigo Lopes acredita que a literatura não está “mal das pernas”, mas sim a falta de informações sobre o assunto a torna mal informada.

O Ciclo Bravo! de Jornalismo acontece durante esse Forum sempre as 11h no Museu da Inconfidência.

* Por Kael Ladislau

Fórum das Letras 2010

Segundo boletim produzido pela equipe da Tv:
Encontro de sinos e tambores, marcas das tradições ouropretanas e ainda Ferreira Gullar!
Comentem!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Abertura congrega literatura lusófona e homenageia Ferreira Gullar

Convergir em um encontro a Literatura Brasileira com toda a diversidade e riqueza da cultura de países africanos lusófonos é o eixo central da sexta edição do Fórum das Letras em Ouro Preto. A Igreja Nossa Senhora do Carmo foi o cenário da abertura oficial na manhã dessa quarta-feira, 10 de novembro.

A abertura foi feita pela coordenadora-geral do Fórum das Letras, Guiomar de Grammont, seguida pelo pró-reitor de Extensão da UFOP, Armando Wood, e pelo Prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo. Também marcou presença Abreu Praxe, membro da Direção da Associação dos Escritores Angolanos.

Promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto, o Fórum terá – até o dia 15 de novembro - apresentações gratuitas para uma cooperação mútua entre a arte do Brasil, Portugal e dos países de língua portuguesa da África. “O fio que liga nossa cultura à africana é a língua, e por meio desta é possível desvendar essas identidades multifacetadas que aqui se encontram”, constata Guiomar de Grammont.

O Prefeito Ângelo Oswaldo mostrou que esse evento e sua atenção à literatura e a interação com autores, intelectuais e públicos desde 2005, marca um momento histórico na Literatura de Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade que tem em suas páginas poetas como o homenageado pelo Bicentenário, Tomás Antônio Gonzaga.

Compartilhar cultura, literatura e arte é o desafio proposto por esse encontro que aglomerará, nesses seis dias, de crianças a grandes poetas brasileiros em busca do conhecimento através da Literatura.

O papel do poeta não é trazer tristeza

“Ser homenageado é ótimo, é bem melhor que ser insultado. Mas não me peçam para explicar, quem me homenageia é o que deve fazer”, assim o poeta Ferreira Gullar define a homenagem de ontem.

Para a coordenadora do Fórum das Letras, Guiomar de Grammont, a escolha se encaixa perfeitamente na temática do Fórum das Letras desse ano, África. “A língua que gera submissão também é aquela que gera liberdade. Ferreira Gullar , assim como muitos escritores africanos, soube aproveitar esse recurso em meio a movimentos populares”, disse.

Mesmo tendo participado de movimentos populares e vivenciado um período opressor, Gullar acredita que o papel do poeta não é o de trazer tristeza. “A arte, assim como a poesia, existe porque a vida não basta. Você transforma a dor em alegria. Eu faço arte para o outro ser feliz”, afirmou.

* Por Aline Rosa e Mateus Meireles

Fórum das Letras 2010

Assistam ao primeiro boletim produzido pela Tv Ufop!

Tudo pronto que a invasão de literatura já começou!

Começou hoje o Fórum das Letras, que acontece entre os dias 10 a 15 de novembro, e se encontra na 6ª edição. O evento é promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP e idealizado pela diretora do Instituto de Filosofia, Artes de Cultura (IFAC) Profª Guiomar de Grammont. O principal objetivo do fórum é a valorização da identidade e da diversidade da literatura dos países lusófonos.

O tema “África” retoma a história desses países e como eles influenciaram a cultura brasileira, em especial em Minas Gerais. “O português é a quarta língua mais falada do mundo, mas a literatura produzida nos países lusófonos ainda não é muito difundida no mundo e nem mesmo nos próprios países de língua portuguesa dos três continentes. Por isso, o Fórum das Letras reforça sua missão de promover a interação cultural e literária entre os países que se irmanam no uso deste idioma. Além disso, os países de língua portuguesa da África, assim como o Brasil, viveram a colonização e possuem problemas, questionamentos e expectativas semelhantes aos nossos. Por isso, é tão importante o diálogo entre essas nações e o conhecimento mútuo de suas realidades e manifestações culturais. Da mesma forma, os países do Mercosul, que buscam sua inserção no mundo de forma parecida com o Brasil, devem se juntar a nós em edições futuras. O Fórum das Letras busca a construção de uma política de promoção e divulgação da cultura e da literatura brasileira, em interação com países cujos ideais se assemelham aos nossos”, adianta Guiomar.

O evento conta ainda com uma homenagem aos 300 anos da Antiga Vila Rica, com ênfase na contribuição africana para a formação sociocultural do nosso país. Além disso irá contar com a presença de importantes autores como Ferreira Gullar, Mia Couto, Affonso Ávila, Alberto Mussa, entre outros.

A TV Ufop pelo 4° ano realiza a cobertura do evento e nesse ano conta com uma parceria inédita do Canal Futura que irá transmitir às 20hs, em rede nacional, os boletins diários produzidos pela equipe da TV, dando um apanhado dos acontecimentos do dia anterior. Não perca!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

1º Encontro sobre Relações Humanas no Trabalho e Assédio Moral

O assédio moral é um problema sério que atinge inúmeras pessoas diariamente, no entanto, muitas vezes passa despercebido do conhecimento público. Esse fenômeno é caracterizado pelo abuso de poder de forma repetida e prolongada e fere intencionalmente a dignidade e integridade psíquica ou moral de uma pessoa.

No ambiente de trabalho ele acontece com a humilhação do empregado, sobretudo através de desqualificação, desmoralização profissional e desestabilização emocional e moral do assediado, levando ao pedido de demissão. O assédio prolongado gera sérios danos à saúde física e mental dos trabalhadores, não só o assediado, mas também de todo grupo por presenciar esse tipo de violência.

Contudo, não é apenas o funcionário que sai prejudicado, a empresa sofre na medida em que a produtividade cai, pois quanto maior a qualidade do ambiente profissional maior é a qualidade do trabalho.

No Brasil ainda não existe uma legislação adequada para tratar o assunto, mas aos poucos caminha na construção de leis que amparem as vítimas.

Com a intenção de promover e discutir a responsabilidade de todos na construção de práticas laborais saudáveis o Comitê de Mediação e Humanização das Relações de Trabalho na UFOP (COMHUR) organiza o 1º Encontro sobre Relações Humanas no Trabalho e Assédio Moral que acontece nos dias 04 e 05 de novembro, no Centro de Artes e Convenções.

Assista na reportagem da TV UFOP:


Encontro Nacional de Pesquisa em Filosofia

Buscar o conhecimento, questionar o cotidiano e procurar compreender a realidade que nos cerca: esse tem sido o papel da filosofia. Essa corrente nasceu na Antiga Grécia como um meio de buscar saberes diferentes daqueles apresentados pela mitologia, numa época onde a religião explicava tudo, desde os fenômenos da natureza até os fatos do cotidiano.

Ela busca conhecer a vida humana e suas particularidades, estudando seus interesses e procurando respostas ao modo de agir do ser humano por meio de questionamentos; procura conscientizar o homem dos erros que ele vem cometendo contra ele mesmo, transformando assim, seu modo de vida.

A disseminação do conhecimento cumpre o papel de exposição à refutabilidade e assim o surgimento de novos filósofos é uma constante. Principalmente por que pensar os problemas da humanidade e seus afazeres não é mais tarefa de alguns filósofos, mas de todas as pessoas que tornam a filosofia mais presente.

Com o intuito de reunir pensadores e pesquisadores da área, alunos e professores do curso de Filosofia da UFOP realizaram o “Encontro Nacional de Pesquisa em Filosofia” entre os dias 18 e 22 de outubro. Nesse encontro foram debatidos temas que pertencem ao nosso cotidiano e como a Filosofia pode agir junto a esses temas. Na matéria da TV UFOP é possível compreender um pouco mais sobre o curso e os temas discutidos nesse encontro.

Confira a produção da TV UFOP:

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sistema de Seleção Unificada acontece no dia 20 de janeiro

A Secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Maria Paula Dallari, prevê que o início das inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) seja no dia 20 de janeiro de 2011. Segundo ela, devem ser abertas 80 mil vagas em instituições públicas de ensino superior pelo sistema, número que ainda precisa ser fechado. Ainda não foi definido se os estudantes poderão usar a nota do Enem 2009 no Sisu, além da nota do Enem 2010.

Segundo levantamento do MEC, divulgado em agosto, ao menos 59 universidades federais usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em seus processos seletivos. Do total, 35 usarão o exame como única forma de avaliação, sendo que 15 delas terão o uso restrito para parte das vagas ou para alguns cursos.

A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) utiliza o sistema como processo único de seleção com exceção dos cursos de Artes Cênicas e Música, cujas inscrições para a segunda etapa (de aptidão específica) devem ser feitas no período entre 16 e 28 de novembro pelo site www.vestibular.ufop.br. A taxa de inscrição é de R$ 20 com redução de 50% para candidatos de escolas públicas e a etapa acontece de 10 a 12 de dezembro. Para esses dois cursos, a primeira etapa também é feita por meio do Sisu.

Pelo Sisu o estudante faz até duas opções de curso e instituição (em ordem de preferência) e pode alterá-las até o fim do período de inscrições, em que haverá três chamadas subsequentes. Os selecionados na primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores, mesmo que tenham se matriculado. Ao fim das três chamadas, caso ainda haja vagas, as instituições convocarão os candidatos a partir da lista de espera gerada pelo sistema.

Mais informações pelo e-mail vest@prograd.ufop.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email ou pelos telefones (31)3559-1351 / 1352.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP



terça-feira, 26 de outubro de 2010

UFOP divulga manifesto dos reitores à nação brasileira

Inicialmente gostaríamos de comemorar com toda a sociedade brasileira esse momento importante do exercício da cidadania que, por meio de eleições democráticas, plena liberdade de imprensa e de expressão o povo brasileiro pode escolher o seu destino, e esperamos nós, o caminho do desenvolvimento e da inclusão das parcelas mais necessitadas por meio da educação, da geração de emprego e renda com mais saúde e paz para todos.

É importante registrarmos o papel relevante que todos os partidos e candidatos que participaram deste pleito tiveram na consolidação da democracia. Igualmente importante é registrar que por opção dos eleitores temos agora no segundo turno dois candidatos absolutamente responsáveis, qualificados e com biografias de igual densidade que os fazem merecer o respeito de todos nós.

Sabemos, portanto, que não está em disputa a preferência por nomes, qualidades ou opiniões pessoais, mas sim projetos de desenvolvimento para o Brasil.

Às vésperas de mais uma eleição para a Presidência da República, num momento crucial para o país, os dirigentes das Universidades Federais abaixo assinados, vêm a público manifestar sua opinião quanto ao futuro da educação brasileira, mas também pelo conjunto de políticas públicas, e por conseqüência com o modelo de sociedade e de desenvolvimento do país. Posicionamo-nos para que não se interrompa a trajetória recente de investimentos na expansão e qualificação das Universidades federais, patrimônio nacional.

Este é um ato de cidadania. Em respeito ao direito dos brasileiros de todas as regiões do país, não podemos admitir qualquer possibilidade de retrocesso nos avanços dos últimos anos. Não aceitaremos o retorno de situações como a que predominou no passado recente, quando, na contramão da história, os orçamentos das instituições federais de ensino superior despencaram em 25%, relativamente aos seus valores históricos, com o sucateamento correspondente do parque universitário federal.

As políticas públicas do atual Governo com firmeza e decisão tomaram a Universidade federal como opção de referência em qualidade e de integração nacional. Os avanços são inegáveis: recuperação orçamentária; expansões com a criação de quatorze novas Universidades e mais de cem campi em todas as regiões do país, fora das capitais; criação da Universidade Aberta do Brasil, que em breve proporcionará seiscentas mil novas vagas no sistema público federal; liberação de recursos para novos investimentos, como laboratórios, bibliotecas e salas de aula; aumento real dos orçamentos para ciência, tecnologia e inovação. Nesse âmbito, um exemplo de grande expressão é o Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), com investimentos na ordem de oito bilhões de reais.

Até 2012 serão 93.319 novas vagas e 1.285 novos cursos de graduação. Destes, 696 são noturnos, 331 de licenciaturas, 640 de mestrados e 428 de doutorados. O total de matrículas gratuitas e de qualidade alcançará 1,1 milhão de alunos. Neste momento também não podemos deixar de mencionar que a reestruturação e a ampliação do financiamento dos hospitais universitários em muito colaborou para a melhoria da saúde pública, especialmente, para aqueles usuários mais necessitados.

Temos a opinião de que é preciso respeitar e apoiar a parcela de instituições privadas que tratam a educação como um bem público e buscam a qualidade, bem como fortalecer as parcerias da união com as instituições estaduais e municipais e as de orientação confessionais.

Neste contexto é que a sociedade brasileira, especialmente os formadores de opinião e as agremiações partidárias, deve compreender que, em um país continental, políticas e serviços públicos de qualidade a que todo cidadão tem direito, e a que o Estado se obriga, implicam em recursos financeiros e humanos bem geridos, mas também substanciais e perenes, por isso os recursos investidos em educação, em todos os níveis, devem alcançar 7% do PIB. Esta revolução progressiva na educação brasileira deve ser acelerada.

Aqueles que defendem a tese de que os investimentos deveriam ser destinados à educação básica em detrimento da educação superior, equivocam-se e iludem a sociedade brasileira. O exemplo de países que lideraram a revolução científico-tecnológica e, mais recentemente, Japão, China, Índia e Coréia, demonstra que não há desenvolvimento econômico e social nem afirmação de soberania nacional, sem Universidades fortes e competentes. A educação é um sistema integrado e, portanto, precisa de investimentos simultâneos, crescentes e articulados em todos os níveis, da creche à pós-graduação.

Decisões políticas que resultaram em legislações estruturantes para uma nova educação em todos os níveis devem ser destacadas e corroboram para a opção que fazemos neste momento. A criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); a aprovação da PEC 59 que retorna à sua finalidade, a educação, bilhões de reais e tornou progressivamente obrigatório o ensino médio; a criação do piso salarial do professor; o fundo do pré-sal para o financiamento da educação, da ciência e tecnologia, da cultura, da saúde e do meio ambiente são alguns exemplos.

A política externa do país incentivou e viabilizou o intercâmbio de nossas universidades com as suas congêneres de inúmeros países, sempre baseado no mérito acadêmico e no respeito cultural, afastando preconceitos e dogmas de qualquer natureza e assim colaborando pelo convívio pacífico entre os povos e as nações.

Qualquer projeto sério de nação, conseqüente e sustentável, implica em políticas arrojadas e revolucionárias para a educação, com a universidade assumindo um papel de liderança na requalificação dos outros níveis de educação e de instrumento de coesão das ações para o equilíbrio entre as diversas regiões do país e de superação de desigualdades sociais entre os brasileiros e a inserção soberana no concerto das nações. Neste momento, a sociedade elege, mais uma vez, democraticamente, o seu projeto de nação. Certamente há de escolher aquele programa que demonstra, efetivamente, compromisso com a educação pública, na sua plenitude, como prioridade nacional.

Muito há para fazer, mas cabe a nós, reitores e ex-reitores das universidades federais, testemunharmos aos brasileiros e brasileiras a ocorrência de avanços significativos e históricos na área de educação especialmente no nível superior nos últimos oito anos, com reflexos diretos em outras áreas como saúde, ciência e tecnologia, agricultura, emprego e renda, reafirmando a necessidade de sua ampliação e consolidação. Dessa maneira, cumprimos nosso dever de cidadãos e gestores públicos responsáveis, apartidários e abertos ao diálogo,construindo e defendendo a universidade pública de qualidade, patrimônio da cultura e da sociedade brasileira e centro irradiador do
desenvolvimento nacional.

(...)

Reitor Alan Kardeck Martins Barbiero (UFT)
Reitor Aloísio Teixeira (UFRJ)
Reitor Amaro Henrique Pessoa Lins (UFPE)
Reitora Ana Dayse Rezende Dórea (UFAL)
Reitora Célia Maria da Silva Oliveira (UFMS)
Reitor Damião Duque de Farias (UFGD)
Vice-reitor Darizon Alves de Andrade (UFU)
Reitor Dilvo Ilvo Ristoff (UFFS)
Reitor Edward Madureira Brasil (UFG)
Diretor-geral Flávio Antônio dos Santos (CEFET-MG)
Reitor Hélgio Henrique Casses Trindade (UNILA)
Reitor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho (UFJF)
Reitor Jesualdo Pereira Farias (UFC)
Reitor João Carlos Brahm Cousin (FURG)
Reitor João Luiz Martins (UFOP)
Reitor José Carlos Tavares Carvalho (UNIFAP)
Reitor José Ivonildo do Rêgo (UFRN)
Reitor José Januário de Oliveira Amaral (UNIR)
Reitor José Weber Freire Macedo (UNIVASF)
Reitor Josivan Barbosa Menezes (UFERSA)
Reitor Josué Modesto dos Passos Subrinho (UFS)
Reitor Luiz de Sousa Santos Júnior (UFPI)
Reitor Luiz Cláudio Costa (UFV)
Reitora Malvina Tânia Tuttman (UNIRIO)
Reitora Maria Beatriz Luce (UNIPAMPA)
Reitora Maria Lúcia Cavalli Neder (UFMT)
Diretor-geral Miguel Badenes Prades Filho (CEFET-RJ)
Reitor Natalino Salgado Filho (UFMA)
Reitora Olinda Batista Assmar (UFAC)
Reitor Paulo Gabriel Soledade Nacif (UFRB)
Reitor Paulo Speller (UNILAB)
Reitor Pedro Angelo Almeida Abreu (UFVJM)
Reitor Ricardo Motta Miranda (UFRRJ)
Reitor Roberto de Souza Salles (UFF)
Reitor Rômulo Soares Polari (UFPB)
Reitor Rubens Sérgio Rasseli (UFES)
Reitor Targino Araújo Filho (UFSCar)
Reitor Thompson Fernandes Mariz (UFCG)
Reitor Valmar Corrêa de Andrade (UFRPE)
Ex-reitor Antônio Ibañez Ruiz (UnB)
Ex-reitor Arquimedes Diógenes Ciloni (UFU)
Ex-reitor Hidembergue Ordozgoith da Frota (UFAM)
Ex-reitor Jáder Nunes de Oliveira (UFPB)
Ex-reitor José Fernandes de Lima (UFS)
Ex-reitora Maria Margarida Martins Salomão (UFJF)
Ex-reitor Nelson Maculan Filho (UFRJ)
Ex-reitor Newton Lima Neto (UFSCar)
Ex-reitor Oswaldo Baptista Duarte Filho (UFSCar)
Ex-reitor René Teixeira Barreira (UFC)
Ex-reitora Wrana Maria Panizzi (UFRGS)

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Biodiversidade e Sustentabilidade são debatidos na Semana de Ciência e Tecnologia


As ações do homem foram responsáveis por profundas alterações nos habitas naturais e implicam a perda contínua da biodiversidade, essencial à manutenção dos equilíbrios na Terra. Por isso as Nações Unidas declaram 2010 como o “Ano Internacional da Biodiversidade”.

A preservação dessa diversidade ecológica é vital para a sobrevivência humana. O desenvolvimento sustentável se mostra intimamente ligado a esse assunto, pois sugere qualidade ao invés de quantidade, reduzindo a utilização de matérias primas e aumentando a reciclagem. É um processo social e econômico que visa a proteção ambiental.

Esses e outros assuntos são temas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 19 e 22 de outubro no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) e na Universidade Federal de Ouro Preto (UfOP).

Veja a reportagem da TV UFOP:


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ouro Preto: Tradição e Inovação

A antiga Vila Rica de Albuquerque materializa a convivência entre tradição e modernidade. A cidade patrimônio mundial, Ouro Preto, em seus 313 anos segue conservando suas raízes e ao mesmo tempo cresce e atravessa os séculos passando por mudanças.

Dona de uma arquitetura colonial e berço da civilização brasileira, a cidade convive hoje com uma juventude que traz vivacidade e é símbolo dessa mistura entre o passado e o contemporâneo.

Com ruas e becos que carregam sua própria história, Ouro Preto é conhecida também por sua efervescência cultural, pela movimentação de estudantes, moradores e turistas, que constroem juntos essa nova cidade.

Assista à matéria da TV UFOP:

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

II Seminário Interacional de Urbanismo, Patrimônio e Meio Ambiente

Os problemas ambientais já fazem parte da discussão mundial e Ouro Preto não é diferente. Nas últimas décadas a cidade tem apresentado um grande crescimento demográfico, gerando assim, entre outros problemas, a poluição dos mananciais.

Essas são questões ainda mais complexas levando em conta que a cidade é também patrimônio mundial e, portanto, suas raízes históricas devem ser preservadas.

As consequências de todos esses fatores serão abordadas no II Seminário Internacional de Urbanismo, Patrimônio e Meio Ambiente que acontece no período de 4 a 6 de outubro, no auditório do Departamento de Geologia (Degeo) da UFOP.

Confira essa discussão na nova produção da TV UFOP:



ENEARTE 2010

No período de 19 a 25 de setembro Ouro Preto recebeu o “XIV Encontro Nacional de Estudantes de Arte (Enearte)”, que teve como tema “Um olhar transgressor: das origens à atualidade”. O evento, que é realizado pela Federação Nacional dos Estudantes de Arte (Fenearte), reuniu artistas de todo Brasil em espetáculos de teatro e dança, performances e intervenções artísticas, mostras de música, científicas e de áudio-visual, exposições, palestras, mesas redondas e oficinas.

Confira a cobertura do evento feita pela TV UFOP:



Festival Tudo é Jazz

O jazz na cidade barroca, a música nascida entre europeus e negros escravos, um Festival de renome mundial. A TV UFOP fez a cobertura do 9° Festival de Jazz de Ouro Preto e entrevistou com exclusividade os músicos Freddy Cole e Donald Harrison.
Confira!



terça-feira, 28 de setembro de 2010

TV UFOP MOSTRA DE PROFISSÕES

No último sábado, 18 de setembro, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) recebeu mais de sete mil alunos do Ensino Médio de diversas escolas do país para a “Mostra de Profissões”. O evento aconteceu no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. Por meio de salas interativas, palestras, visitas monitoradas, apresentações culturais e estandes, foram apresentadas as propostas e realizações dos cursos oferecidos pela Universidade.

Assista à cobertura do evento pela TV UFOP:


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

UFOP adere integralmente ao Enem como única etapa dos processos seletivos de 2011

Por uma decisão unânime do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em reunião realizada em 23 de julho, o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) será utilizado integralmente nos próximos processos seletivos da UFOP para os cursos presenciais e a distância, que ingressarão os alunos em 2011, primeiro e segundo semestres.

As novas possibilidades de ingresso nas universidades públicas que o Ministério da Educação vem oferecendo já pautavam as discussões na UFOP. A universidade já utilizava parcialmente o Enem para a composição das notas dos candidatos.
De acordo com o Coordenador de Processos Seletivos, José Margarida, o novo Enem tem competência para a seleção dos que querem entrar na universidade e a UFOP já utiliza o resultado do Exame Nacional parcialmente desde 1999, o que motivou sua utilização integral e como etapa única na seleção de seus alunos.

O âmbito econômico que envolve o vestibular também foi levado em consideração na decisão, que soluciona o problema de custo causado pelos processos seletivos da universidade, já que todo o dinheiro de arrecadação das inscrições é inferior ao gasto da universidade com o vestibular. Assim, as verbas para assistência estudantil repassadas pelo Ministério da Educação (MEC) aumentarão, melhorando as condições de auxílio para os alunos.

A aderência integral ao novo Enem contribui não somente para a instituição, mas também para os candidatos. O novo processo seletivo torna essa fase, antes tão exaustiva, mais cômoda para o aluno, já que as dificuldades de locomoção para o local de prova diminuirão e a taxa de inscrição terá um valor inferior às taxas de vestibulares comuns, sendo somente paga por estudantes de escolas particulares.

A partir de 2009 as notas do Enem serão consideradas e a exclusividade da nota obtida como critério de seleção não significa que os editais de processo seletivo da UFOP não serão respeitados. O Edital específico do processo seletivo para ingresso no 1º semestre letivo de 2011 será divulgado até o início do mês de setembro. Fica mantida a atual Política de Ação Afirmativa.

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) está à disposição para quaisquer esclarecimentos pelos telefones (31)3559-1351; (31)3559-1323; (31)3559-1331 e pelo e-mail vestibular@ufop.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email .

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

TV UFOP - 50 anos da independência dos países africanos

Cinquentenário da Independência dos Países Africanos é tema de mais uma edição do 'Trocando Ideia '

Na última sexta-feira, 6 de agosto, aconteceu na Câmara Municipal de Ouro Preto mais uma ação do projeto de extensão da UFOP, “Trocando Ideia”. Os convidados dessa vez foram os pensadores senegaleses Abou Haydara e Boubacar Boris Diop.

A realização do evento faz parte das comemorações da Independência dos Países Africanos, que têm levado a população a refletir sobre a história do continente e a sua atual conjuntura. Expandindo o assunto, os pensadores trouxeram a discussão para os demais países e fizeram um pequeno relato sobre a colonização africana e seu processo de independência. Dois mil e dez é considerado o ano da África pelo fato de que em 1960, a maioria dos países da África, Ásia e América Latina realizaram manifestações para se libertarem do passado.

Boubacar Boris Diop afirmou que as comemorações são uma controvérsia na África. Alguns pensadores defendem a celebração desta data, já outros não. “É um excesso dizer quem em 50 anos nada de bom aconteceu na África”, afirmou o escritor senegalês. Durante a sua fala, ele ainda comparou o desenvolvido econômico da África em relação aos outros continentes e elucidou o atraso em que ela se encontra.

Para eles, pensar o passado é tentar encontrar o caminho mais viável. “Onde não há democracia não há desenvolvimento, e isso se reflete na educação, na saúde e nas taxas de mortalidade infantil”, argumenta Boubacar.

Outra defesa em relação à África é a manutenção de sua cultura. Abour trouxe a reflexão de que os hábitos adotados pelos africanos são europeus e que há a exclusão da língua de origem. Revitalizar as línguas de origem é uma forma de evitar a aculturação dos países africanos.

Fonte: Assessoria de Comunicação Institucional - UFOP

domingo, 25 de julho de 2010

Corredor Cultural em Ouro Preto e Mariana encerram Festival de Inverno

O Festival de Inverno promove em seu último dia o Corredor Cultural em Ouro Preto e Mariana. Em Ouro Preto, o evento é realizado na Rua São José, das 13h às 18h. Entre as atrações há show com uma banda de jazz e apresentação dos espetáculos.


“Matulandante” e “O Pagador de Promessas”. O Corredor é encerrado com o Grupo Girau, às 17h. Já em Mariana, na Praça dos Ferroviários, às 13h30, o Corredor apresenta “Seresta: Uns e Outros”. Às 15h é a vez do “Recital: Poemas de Ataíde” e às 16h, apresentação da “Sociedade Musical São Sebastião”.

O domingo conta também com diversas outras atrações: às 10h há retreta na Praça Gomes Freire, com a “Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus”, da cidade de Ubá, MG; em seguida, às 11h, há “Concerto Didático” coordenado por Victor Vale, tendo o violão como instrumento abordado; e o “Cortejo de Ideias”, uma caminhada que discute questões ambientais, acontece na Praça Tiradentes, às 12h. Às 14h o espetáculo “O Causo de Geraldo ou a infinita história de amor em 7 noites de lua cheia”, da “Cia. de Teatro Estandarte” é apresentado na Praça da Sé em Mariana. A peça se trata da história de um mineirinho, contada por ele mesmo, com a simplicidade que o espetáculo propõe. Das 17h às 20h a “Mostra de Bandas Independentes” acontece na Praça Gomes Freire, em Mariana e às 20h, o espetáculo “A Descoberta das Américas” é apresentado no Teatro SESI-Mariana.

À noite, para encerrar o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2010, “Clube do Balanço” promete levar muito samba rock ao público, às 21h na Praça dos Ferroviários, em Mariana. Às 22h, na Praça da UFOP, o show fica por conta de “Armandinho, Dodô e Osmar”, a banda precursora do “trio elétrico”, que modificou sua estrutura, colocando contra-baixo, bateria, percussão e voz. A banda promete trazer para o palco a música baiana e mostrar que este estilo é sinônimo de alegria.


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